Givaldo Barbosa, um dos maiores duplistas que o Brasil já teve, chegou a ser número 29 do mundo, dono de títulos do circuito profissional em 6 países, duelou com John McEnroe, Mats Wilander, Guillermo Villas, Stefan Edberg e tantas outas lendas do tênis. Ronaldo Nazário de Lima, simplesmente o Fenômeno, maior artilheiro de todas as Copas do Mundo e herói do penta.
A ideia de levar o Fenômeno para as quadras de tênis partiu do preparador físico Marcio Atalla, que fez um pedido a Givaldo: “Faça o Ronaldo suar, cansa ele”. Para quem, aos 58 anos de idade (51 de tênis), passa diariamente 10 horas dentro da quadra como professor, a missão não era das mais complicadas. O que poucos imaginavam é que Ronaldo jogasse bem tênis.
“Não achei que ele soubesse jogar, imaginei que fosse bater de qualquer jeito e talvez nem pegar direito na raquete”, disse “Gica”.
Conforme eles começaram a trocar bola, Ronaldo surpreendeu a Givaldo ao mostrar bastante desenvoltura na execução dos golpes e até mesmo pela boa movimentação, um tanto prejudicada pela falta de ritmo e pelo peso. “O Ronaldo tem a movimentação limpa, tem direita, esquerda e um saque com potência, todos os golpes. Eu não precisei ensinar nada a ele, só colocar o pé na frente ao fazer o voleio. De resto, mais nada, ele sabia tudo”.
A surpresa foi tanta de Givaldo que ele foi precisou perguntar a Ronaldo se já havia treinado antes ou se costumava jogar. A resposta do Fenômeno foi não. Sua explicação foi que em sua casa na badalada Ibiza, na Espanha, ele tinha um canhão de tênis que disparava bola, quando aprender a realizar os golpes. “Eu não acredito que ele aprendeu tudo isso só rebatendo o canhão”, garante Givaldo, que ao término deste mês ainda jogará a etapa de Salvador no Masters Tour do Itaú.
Ronaldo vs. Raí, Felipe Andreoli e Bruno Laurence
Segundo Givaldo, se Ronaldo resolver dedicar-se ao tênis pode dar muito trabalho a jogadores, figuras públicas, que treinam há algum tempo, como o ex-jogador Raí e os repórter Felipe Andreoli, do CQC, e Bruno Laurence, da TV Globo, ambos frequentadores da academia de Givaldo.
“Eu acho que se houver um pouco mais de treino, o Ronaldo consegue ganhar por exemplo do Raí, que já o vi jogar. Mas se ele pegar o Felipe Andreoli haverá troca de bola, mas aí com certeza o Felipe fará o Ronaldo cansar e ganhará o jogo. Já o Bruno Laurence, ele tem um bom backhand, bate forte, mas aparece aqui a cada morte de Papa”, brinca Givaldo.
A visita ilustre de Ronaldo talvez se repita, como espera Givaldo. “Foi bem emocionante conhecê-lo, é o Fenômeno. Mas não me senti intimidado, aliás, o que foi curioso, ao conversar com ele, é que eu tinha a impressão de conhecê-lo há muito tempo. O Ronaldo foi muito bacana conosco”, contou Givaldo.
Por Renan Justi, em São Paulo
Essas duas respeitáveis figuras do esporte brasileiro se encontraram no último domingo, um dia de muito calor em São Paulo, para jogar tênis na academia de Givaldo Barbosa, encostada no Parque Villa-Lobos. A ilustre visita era para cumprir uma tarefa do quadro “Medida Certa”, apresentado pelo Fantástico, da TV Globo, que tem como objetivo tornar Ronaldo uma pessoa com hábitos saudáveis e com quilos a menos.
A ideia de levar o Fenômeno para as quadras de tênis partiu do preparador físico Marcio Atalla, que fez um pedido a Givaldo: “Faça o Ronaldo suar, cansa ele”. Para quem, aos 58 anos de idade (51 de tênis), passa diariamente 10 horas dentro da quadra como professor, a missão não era das mais complicadas. O que poucos imaginavam é que Ronaldo jogasse bem tênis.
“Não achei que ele soubesse jogar, imaginei que fosse bater de qualquer jeito e talvez nem pegar direito na raquete”, disse “Gica”.
Conforme eles começaram a trocar bola, Ronaldo surpreendeu a Givaldo ao mostrar bastante desenvoltura na execução dos golpes e até mesmo pela boa movimentação, um tanto prejudicada pela falta de ritmo e pelo peso. “O Ronaldo tem a movimentação limpa, tem direita, esquerda e um saque com potência, todos os golpes. Eu não precisei ensinar nada a ele, só colocar o pé na frente ao fazer o voleio. De resto, mais nada, ele sabia tudo”.
A surpresa foi tanta de Givaldo que ele foi precisou perguntar a Ronaldo se já havia treinado antes ou se costumava jogar. A resposta do Fenômeno foi não. Sua explicação foi que em sua casa na badalada Ibiza, na Espanha, ele tinha um canhão de tênis que disparava bola, quando aprender a realizar os golpes. “Eu não acredito que ele aprendeu tudo isso só rebatendo o canhão”, garante Givaldo, que ao término deste mês ainda jogará a etapa de Salvador no Masters Tour do Itaú.
Ronaldo vs. Raí, Felipe Andreoli e Bruno Laurence
Segundo Givaldo, se Ronaldo resolver dedicar-se ao tênis pode dar muito trabalho a jogadores, figuras públicas, que treinam há algum tempo, como o ex-jogador Raí e os repórter Felipe Andreoli, do CQC, e Bruno Laurence, da TV Globo, ambos frequentadores da academia de Givaldo.
“Eu acho que se houver um pouco mais de treino, o Ronaldo consegue ganhar por exemplo do Raí, que já o vi jogar. Mas se ele pegar o Felipe Andreoli haverá troca de bola, mas aí com certeza o Felipe fará o Ronaldo cansar e ganhará o jogo. Já o Bruno Laurence, ele tem um bom backhand, bate forte, mas aparece aqui a cada morte de Papa”, brinca Givaldo.
A visita ilustre de Ronaldo talvez se repita, como espera Givaldo. “Foi bem emocionante conhecê-lo, é o Fenômeno. Mas não me senti intimidado, aliás, o que foi curioso, ao conversar com ele, é que eu tinha a impressão de conhecê-lo há muito tempo. O Ronaldo foi muito bacana conosco”, contou Givaldo.
Por Renan Justi, ( Tennis View ) em São Paulo
